Era uma vez a belíssima Helena. Era é a melhor forma de conjugar o verbo ser, não pelos contos infantis, talvez drama, terror, lúdico, surreal, mas não como histórias infantis que o bem vence o mal.
Helena parecia tão linda e tão forte como todas as personagens das novelas de Manoel Carlos.
Seus pais eram grandes admiradores do trabalho do autor por isso batizaram assim.
Ela tirava boas notas nas escola e aos 13 anos começou a trabalhar com baba na casa de uma vizinha. Não passava fome, mas tinha uma sede de vitória, sede de vencer.
A menina foi crescendo e mostrando curvas sinuosas no seu corpo, sorriso largo.
Aos 17 passou em uma faculdade pública para medicina.
Aos 26 se formou médica, uns anos de atraso, por conta da sua mãe que morreu de cansar.
Ele parecia muito forte, mas com a morte da mãe foi um pedaço dela.
A belíssima foi abusada quando voltou de pronto socorro.
Daí começou um inferno mental, mas a heroína não podia buscar ajuda.
Não deu queixa e se quer procurou uma ajuda psicológica.
Estava ocupada demais salvando a pátria, dando seu amor para as pessoas. Cuidar dela, do que sentia era o de menos.
Helena ouvia"Menina forte" "Mulher forte". Dessa forma colocou na mente que jamais poderia demonstrar fraqueza.
Essa certamente é a pior das ilusões humanas.
Também não procurou religião.
Ajudava pessoas fazia trabalho voluntário.
Repetia para ela mesma que não tinha tempo para pensar nela.
Ela não namorava. Na verdade seu único namorado foi o João.
Eles namoraram por anos, mas quando ela foi abusada simplesmente terminou sem dar nenhuma explicação.
Segundo a heroína. "Ele vai merecer ficar comigo, merece algo melhor." Os outros rapazes simplesmente não prestavam.
Até que um dia começou a ver seu rosto deformado, começou a ouvir gritos. Não procurou médico psiquiatra. Seria fácil o acesso afinal ela também era uma médica. As especialidades dela eram pediatra e cardiologista.
Escreveu um livro sobre as suas alucinações e foi um grande sucesso.
Pronto! Isso era uma solução.
Mas será?
Será que sempre camuflar problemas em cima de vitórias é solução?
Será que existem pessoas tão heroicas que não podem jamais admitir fraquezas?
João começou a procurar pela sua amada.
Mas a super sempre dava cortes.
Ele construiu uma família, mas Helena nunca saiu dos seus pensamentos.
Chegaram a sair algumas vezes e ela chorava copiosamente.
Então houve o afastamento de meses.
O rapaz pensava que simplesmente era por ele ser homem casado. Jamais imaginava que a amada tinha passado por um estrupo.
Mas se ele quisesse ele saírem daquele casamento. Era uma questão de paciência.
Antes que pensem João nunca foi canalha. Até gostava da esposa, mas a protagonista da minha história, não da história dela própria, sempre foi o amor da vida dele.
Amor nem sempre vem assim perfeito, porque as vezes deixa passar ou ainda fecha para novos amores.
Com um tempo foi feliz com sua esposa e foi um companheiro até a sua morte. Jamais voltou a trair e casou-se com outra mulher.
Já Helena saia com outros caras, mas nada serio. Depois abuso homens não eram mais dignos do seu amor.
Problemas foram aumentando, vendo pessoas morrendo em seus braços. Assim sentiu a sensação que ela sempre odiou impotência.
Voltou ver fantasma, ver coisas horrível, sangue, tristeza.
Até que um dia a lágrima caiu, tão profunda como o sangue que estava no seu coração, na sua alma.
Ela começou a se desesperar, sentiu ódio da própria beleza, ódio das suas conquista, ódio da sua lágrima, tão normal e humana.
Simples chorar, mas ela nunca se viu humana, nunca.
Pegou uma faca muito pontiaguda e começou a cortar o seu cabelo, depois cortes nos, braços, alguns rosto, longe dos olhos, uns cortes na vagina.
Até que foi até o pescoço.
Morre Dr Helena Aguiar dos Anjos, aos 36 anos, grande médica, grande exemplo de bondade, cardiologista, pediatra, escritora que só esqueceu de ser protagonista da sua própria história.
João apesar do afastamento chorou, ele nem sabia se deseja, mas ele como uma mulher, mas era tanto carinho que ele não queria que fosse assim.
Sempre em suas orações pedia pela felicidade da moça.
Agora ele resolveu escrever um livro, inspirada na história. Que dizia na sua frase final:"Permita-se ser mais humano.
Helena parecia tão linda e tão forte como todas as personagens das novelas de Manoel Carlos.
Seus pais eram grandes admiradores do trabalho do autor por isso batizaram assim.
Ela tirava boas notas nas escola e aos 13 anos começou a trabalhar com baba na casa de uma vizinha. Não passava fome, mas tinha uma sede de vitória, sede de vencer.
A menina foi crescendo e mostrando curvas sinuosas no seu corpo, sorriso largo.
Aos 17 passou em uma faculdade pública para medicina.
Aos 26 se formou médica, uns anos de atraso, por conta da sua mãe que morreu de cansar.
Ele parecia muito forte, mas com a morte da mãe foi um pedaço dela.
A belíssima foi abusada quando voltou de pronto socorro.
Daí começou um inferno mental, mas a heroína não podia buscar ajuda.
Não deu queixa e se quer procurou uma ajuda psicológica.
Estava ocupada demais salvando a pátria, dando seu amor para as pessoas. Cuidar dela, do que sentia era o de menos.
Helena ouvia"Menina forte" "Mulher forte". Dessa forma colocou na mente que jamais poderia demonstrar fraqueza.
Essa certamente é a pior das ilusões humanas.
Também não procurou religião.
Ajudava pessoas fazia trabalho voluntário.
Repetia para ela mesma que não tinha tempo para pensar nela.
Ela não namorava. Na verdade seu único namorado foi o João.
Eles namoraram por anos, mas quando ela foi abusada simplesmente terminou sem dar nenhuma explicação.
Segundo a heroína. "Ele vai merecer ficar comigo, merece algo melhor." Os outros rapazes simplesmente não prestavam.
Até que um dia começou a ver seu rosto deformado, começou a ouvir gritos. Não procurou médico psiquiatra. Seria fácil o acesso afinal ela também era uma médica. As especialidades dela eram pediatra e cardiologista.
Escreveu um livro sobre as suas alucinações e foi um grande sucesso.
Pronto! Isso era uma solução.
Mas será?
Será que sempre camuflar problemas em cima de vitórias é solução?
Será que existem pessoas tão heroicas que não podem jamais admitir fraquezas?
João começou a procurar pela sua amada.
Mas a super sempre dava cortes.
Ele construiu uma família, mas Helena nunca saiu dos seus pensamentos.
Chegaram a sair algumas vezes e ela chorava copiosamente.
Então houve o afastamento de meses.
O rapaz pensava que simplesmente era por ele ser homem casado. Jamais imaginava que a amada tinha passado por um estrupo.
Mas se ele quisesse ele saírem daquele casamento. Era uma questão de paciência.
Antes que pensem João nunca foi canalha. Até gostava da esposa, mas a protagonista da minha história, não da história dela própria, sempre foi o amor da vida dele.
Amor nem sempre vem assim perfeito, porque as vezes deixa passar ou ainda fecha para novos amores.
Com um tempo foi feliz com sua esposa e foi um companheiro até a sua morte. Jamais voltou a trair e casou-se com outra mulher.
Já Helena saia com outros caras, mas nada serio. Depois abuso homens não eram mais dignos do seu amor.
Problemas foram aumentando, vendo pessoas morrendo em seus braços. Assim sentiu a sensação que ela sempre odiou impotência.
Voltou ver fantasma, ver coisas horrível, sangue, tristeza.
Até que um dia a lágrima caiu, tão profunda como o sangue que estava no seu coração, na sua alma.
Ela começou a se desesperar, sentiu ódio da própria beleza, ódio das suas conquista, ódio da sua lágrima, tão normal e humana.
Simples chorar, mas ela nunca se viu humana, nunca.
Pegou uma faca muito pontiaguda e começou a cortar o seu cabelo, depois cortes nos, braços, alguns rosto, longe dos olhos, uns cortes na vagina.
Até que foi até o pescoço.
Morre Dr Helena Aguiar dos Anjos, aos 36 anos, grande médica, grande exemplo de bondade, cardiologista, pediatra, escritora que só esqueceu de ser protagonista da sua própria história.
João apesar do afastamento chorou, ele nem sabia se deseja, mas ele como uma mulher, mas era tanto carinho que ele não queria que fosse assim.
Sempre em suas orações pedia pela felicidade da moça.
Agora ele resolveu escrever um livro, inspirada na história. Que dizia na sua frase final:"Permita-se ser mais humano.
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